em 29 de maio de 2011
Segurando um ao outro

A sobrecarregada enfermeira viu o jovem entrar no quarto e, inclinando-se, disse alto ao idoso paciente, - Seu filho está aqui.

Com grande esforço, ele abriu os olhos e, a seguir, fechou - os outra vez. O jovem apertou a envelhecida mão e sussurrando palavras de conforto ao velho homem.

Á luz da manhã, o paciente tinha morrido. Em instantes, a equipe de funcionários do hospital, encheu o quarto para desligar as máquinas e remover as agulhas. A enfermeira aproximou-se do jovem e começou a oferecer-lhe condolências, mas ele a interrompeu.
-Quem era esse homem? Perguntou.

Assustada a enfermeira respondeu,
-Eu achei que era seu pai!
-Não. Não era o meu pai - respondeu o jovem. - Eu nunca o vi antes em minha vida.
- Então porque você não falou quando lhe anunciei para ele?
- Eu percebi que ele precisava do filho e o filho não estava aqui.
O jovem explicou - E como ele por demais doente para reconhecer que eu não era o seu filho, eu vi que ele precisava de mim.

Madre Teresa costumava nos lembrar que ninguém tem que morrer sozinho. Do mesmo modo, ninguém deve se afligir sozinho ou chorar sozinho, ou rir sozinho ou celebrar sozinho.
Nós fomos feitos para viajar de mãos dadas através da jornada da vida. Há alguém pronto para segurar sua mão hoje, e há alguém esperando que você segure a mão dele.

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