APACIENCIA

A FORÇA DA PACIÊNCIA

Entre o Aprendiz e o Orientador se estabeleceu precioso diálogo:


- Mestre, qual é a força que domina a vida?


- Sem dúvida, o amor.


- Esse poder tudo resolve de pronto?


- Entre as criaturas humanas, de modo geral, ainda existem problemas, alusivos ao amor que demandam muito tempo a fim de que se atinja a solução no campo do entendimento.


Querendo compreender melhor o Aprendiz continua:


- E qual o recurso máximo que nos garante segurança entre as desarmonias do mundo?


- A fé.


- Pode a fé ser obtida, de momento para outro?


- Não é assim. A confiança raciocinada reclama edificação vagarosa no curso dos dias.


- A que fator nos cabe recorrer, para que se nos conservem o ânimo e a alegria de servir entre os conflitos da existência?


- A paz.


- E a paz surge espontânea?


- Também não. Ninguém conhece a verdadeira paz sem trabalho e todo trabalho pede luta.


- Então, Mestre, não existe elemento algum no mundo que nos assegure benefícios imediatos?


- Existe.


- Onde está este prodígio, se vejo atritos por toda parte, na Terra?


O mentor fez expressivo gesto de compreensão e rematou:


- Filho, a única força capaz de proporcionar-nos triunfos imediatos, em quaisquer setores da vida, é a Força da Paciência.
REFLITA!
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continuação...
São idosos recolhidos a lares e asilos, às dezenas. Ficam sentados em suas
cadeiras, tomando sol, as pernas estendidas, aguardando que alguém identifique as
meias vermelhas.
Aguardam gestos de carinho, atenções pequenas. Marcam no calendário,
para não se perderem, a data da próxima visita, do aniversário, da festividade especial.
Aguardam...
São homens e mulheres que se levantam todos os dias, saem de casa, andam
pelas ruas, sempre à espera de alguém que partiu, retorne.
Que o filho que tomou o rumo do mundo e não mais escreveu, nem deu notícia
alguma, volte ao lar.
São namorados, noivos, esposos que cativamos ou nos confiam seus corações,
os que viram o outro sair de casa, um dia, e esperam o retorno.
Almas solitárias, lesadas na afetividade, carentes.
Pense nisso!
O amor, sem dúvida, é lei a vida. Ninguém no mundo pode medir a resistência
de um coração quando abandonado por outro.
E nem pode aquilatar da qualidade das reações que virão daqueles que
emurchecem aos pouco, na dor da afeição incompreendida.
Todos devemos respeito uns aos outros. Somos responsáveis pelos nossos atos.
Se alguém estiver usando meias vermelhas, por nossa causa, pensemos se esse
não é o momento de recompor o que se encontra destroçado, trabalhando a terra do nosso
coração.
Pense nisso!!!
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O GAROTO DAS MEIAS VERMELHAS.
Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito. Na hora
do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando
alguma coisa.
Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas
meias vermelhas.
Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava
meias vermelhas. Ele falou, com simplicidade: “no ano passado, quando
fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo.
Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei
a chorar. Disse que todo mundo iria rir de mim, por causa das meias vermelhas.
Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as
meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e
quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.”
“Ora”, disseram os garotos. “mas você não está num circo. Por que não
tira essas meias vermelhas e as joga fora?”
O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para
disfarçar o olhar lacrimoso e explicou: “é que a minha mãe abandonou a nossa
casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando
ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e
me levará com ela.”
Muitas almas existem, na terra, solitárias e tristes, chorando um amor
que se foi. Colocam meias vermelhas, na expectativa de que alguém as
identifiquem, em meio à multidão, e as leve para a intimidade do próprio coração.
São crianças, cujos pais as deixaram, um dia, em braços alheios, enquanto
eles mesmos se lançaram a procura de tesouros, nem sempre reais.
Lesadas em sua afetividade, vivem cada dia à espera do retorno dos
amores, ou de alguém que lhes chegue e as aconchegue.
Têm sede de carinho e fome de afeto. Trazem o olhar triste de quem se
encontra sozinho e anseia por ternura.
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3

- Esta é a moeda original?
- Não, tivemos que usá-la, mas quando recebi meu primeiro pagamento conservei uma moeda de dez centavos, para lembrar-me de onde eu vim. Quando eu conto as bênçãos que já recebi, eu recordo que uma vez em minha vida, uma única moeda de dez centavos era a fina linha entre mim e a pobreza que meus pais enfrentaram a cada dia de suas vidas.


- O funcionário da companhia telefônica não teve a mínima idéia do que aquele dinheiro significou, não é?
- Não. Mas quando formamos, meu companheiro e eu escrevemos uma carta para a companhia perguntando se queriam o dinheiro de volta. O presidente da companhia nos respondeu com uma carta de felicitações e nos disse que nunca sentiu que o dinheiro da companhia tivesse sido tão bem aplicado.


- Você acha que isto foi um simples acaso?
- Penso freqüentemente sobre isto. Gostaria de saber se o telefonista percebeu o medo em minha voz e talvez tenha impedido a máquina de aceitar as moedas. O que sei mesmo é que foi um ato de Deus.


Agitou a cabeça, tocou seu peso de papel como se extraísse força dele e completou,
- Recordarei para sempre daquele momento e da moeda de dez centavos. Eu paguei esta dívida muitas vezes ao longo dos anos. Espero sinceramente ter sido e continuar sendo instrumento de Deus para ajudar outras pessoas tanto quanto uma moeda de dez centavos me ajudou.


Tradução de Sergio Barros
do texto de Patricia S. Laye
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2

- Você ficou muito decepcionado, imagino. Comentei.
- Devastado. Ambos estávamos. Faltava-nos apenas um mês para terminar o ano, e então nós poderíamos arranjar algum trabalho durante as férias para custear nossas despesas. Nossas notas eram excelentes, assim tínhamos garantido a bolsa para o ano seguinte.
- E o que vocês fizeram?
- Quando pendurei o telefone no gancho, nós ouvimos um ruído e moedas de dez centavos começaram a jorrar para fora do telefone. Nós rimos enquanto agarrávamos o dinheiro. Depois discutimos sobre pegar o dinheiro e usá-lo. Ninguém saberia o que aconteceu. Mas então percebemos que não poderíamos fazer isto. Não seria honesto. Você compreende?
- Sim, mas seria difícil devolvê-lo.
- Bem, nós tentamos. Eu liguei para a operadora e contei o que tinha acontecido. Eu disse que repetidas vezes nós colocamos o dinheiro em cima e ele caia para fora do aparelho. O funcionário que me atendeu disse que não sabia o que fazer, mas que falaria com seu supervisor. Quando retornou disse que nós teríamos que ficar com o dinheiro, porque a empresa não estava disposta a mandar um homem à longa distância para recolher apenas alguns dólares.
Ele olhou para mim e riu, mas havia emoção em sua voz.
- Nós ríamos quando voltamos para nosso quarto. Após contar o dinheiro, nós tínhamos $7,20. Decidimos usar o dinheiro para comprar alimento numa loja próxima e procurar trabalho para depois das aulas.
- E vocês encontraram trabalho?
- Sim, enquanto nós pagávamos nossas compras só com moedas de dez centavos, contamos para o gerente da loja sobre o que tinha acontecido. E ele nos ofereceu trabalho para começarmos no dia seguinte. O dinheiro foi suficiente para comprar comida até nosso primeiro pagamento.
Vocês puderam terminar a faculdade?
- Sim, trabalhamos para aquele homem até formarmos. Meu amigo, hoje, é um grande advogado e eu aqui estou.
- Esta é a moeda original?
- Não, tivemos que usá-la, mas quando recebi meu primeiro pagamento conservei uma moeda de dez centavos, para lembrar-me de onde eu vim.
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A MOEDA DE DEZ CENTAVOS......1

A moeda de centavos

Um dia eu visitei o escritório de um homem de negócios e enquanto falávamos, notei que ele girava constantemente um pequeno peso de papel com uma moeda de dez centavos nele. Curiosa, perguntei-lhe sobre ela.


Ele disse,
- Quando eu estava na faculdade, meu companheiro de quarto e eu estávamos para baixo e com nossa última moeda de dez centavos. Ambos tínhamos bolsa de estudo e éramos os primeiros membros de nossas famílias a conseguir chegar à faculdade, e nossos pais estavam extremamente orgulhosos de nós. Todo mês nos mandavam uma pequena quantia em dinheiro para comprarmos alimento. Era um domingo, final do mês, e tínhamos apenas uma moeda de dez centavos.


Uma pequena pausa... Mais um giro no peso de papel e ele continuou,
- Resolvemos usar a solitária moeda de dez centavos para ligar para casa. Minha mãe atendeu. Pude notar por sua voz que algo estava errado. Ela disse que meu pai tinha estado doente e estava afastado do trabalho, assim não tinham como mandar dinheiro naquele mês. Ela disse, também, que tinha falado com a mãe de meu companheiro e que eles também não podiam levantar nenhum dinheiro. Estavam pesarosos, mas parecia-lhes que teríamos que voltar para casa. Tinham evitado de nos contar sobre as dificuldades, com a esperança de encontrar alguma solução.
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casos e acasos

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela um cacho de bananas.
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas.
Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.
A primeira coisa que ele fez foi procurar subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram.
Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais procurava subir a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato.
Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e,
finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
"Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...".
Você não deve perder a oportunidade de passar esta história para seus amigos, para que, vez por outra, questionem-se porque estão batendo...
"É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO".
Albert Einstein
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