em 27 de abril de 2012
Coração - Guilherme de Almeida Lembrança, quanta lembrança Dos tempos que já lá vão! Minha vida de criança, Minha bolha de sabão! Infância, que sorte cega, Que ventania cruel, Que enxurrada te carrega, Meu barquinho de papel? Como vais, como te apartas, E que sozinho que estou! Ó meu castelo de cartas, Quem foi que te derrubou? Tudo muda, tudo passa Neste mundo de ilusão; Vai para o céu a fumaça, Fica na terra o carvão. Mas sempre, sem que te iludas, Cantando num mesmo tom, Só tu, coração, não mudas, Porque és puro e porque és bom!

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