em 6 de maio de 2012
Quem leva a vida de forma tensa tem um risco três vezes maior de sofrer um AVC (acidente vascular cerebral, vulgo derrame) e seis vezes maior de ataque cardíaco. Muita gente não desconfia, mas explosões frequentes caracterizam uma doença crônica conhecida como transtorno explosivo intermitente (TEI). É uma disfunção do funcionamento do sistema nervoso central que atinge a área do cérebro que regula a impulsividade. Vítimas da síndrome perdem o controle e reagem com agressividade – ofendendo, gritando, socando a parede – de forma desproporcional. O problema é que o TEI é uma doença ainda pouco conhecida no mundo todo, já que o portador é costumeiramente considerado apenas um “cara nervosinho”. “A falta de percepção da gravidade da raiva crônica dificulta o diagnóstico e o tratamento da doença”, afirma o psicoterapeuta Mike Fisher, fundador da Associação Britânica de Gerenciamento da Raiva. O TEI fica caracterizado se o sujeito explode mais de duas vezes por semana, e a situação se prolonga por alguns meses. Na maioria dos casos o paciente não se dá conta de que é portador do transtorno (como se pode notar nos dois personagens principais do filme Tiros em Columbine, do diretor americano Michael Moore). A gente torce que esse não seja seu caso. Como a última coisa que queremos é que você morra de raiva, conheça como agir em situações capazes de provocar erupções de seu vulcão interno e comprometer sua saúde e seus relacionamentos.

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